Entenda porque fotografia profissional é fator decisivo de compra no digital
Meta-descrição: Empresas têm buscado investir em fotos profissionais de alimentos e renová-las com frequência. Ação tem impacto positivo no desejo de clientes e conversão de vendas.
Os negócios de alimentação têm renovado o book de produtos em ciclos cada vez mais curtos. Dados da Photo Food, agência fotográfica especializada em imagens de alimentos, apontam que o tempo de intervalo entre uma sessão de foto e outra vem caindo significativamente. O apelo por pratos fotografados e postados nas redes sociais das empresas tem sido o motivo.
“Antes havia um espaço de pelo menos oito meses para que as marcas renovassem o book dos pratos. Agora, este tempo é cada vez menor. Os negócios de maior sucesso têm sido fotografados a cada três ou seis meses, no máximo”, diz Jota Breno Mansano, fotógrafo e proprietário da Photo Food.

A Uber Eats Europa reconhece o peso da foto. Os negócios cadastrados em 2020 eram incentivados a investir em imagens profissionais. A empresa ofereceu, inclusive, a primeira sessão fotográfica como um presente.
“Essas marcas não estão apenas dando um mimo de relacionamento, estão criando uma cultura empresarial com um impacto direto e significativo nas vendas. Na Europa, onde o consumo de redes sociais ainda engatinha em relação ao Brasil, ter uma boa foto significa vender até 30% mais em relação ao concorrente sem fotos”, analisa JBreno, que já fotografou para a Uber Eats em Portugal.
De acordo com levantamento da empresa de consultoria de comércio eletrônico ‘The E-tailing Group’, 75% dos consumidores consideram a foto do produto um fator decisivo na hora da compra. No Meta, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsAPP, imagem com pouco texto têm maior impacto e melhor distribuição.
Com mais de 700 restaurantes no currículo, Jota Breno conta que a relação custo-benefício da fotografia também afetou essa equação. “A fotografia digital reduziu alguns custos essenciais e também há uma troca maior de experiência no setor. Cursos e mentorias permitem qualificação profissional e também de quem está começando”, conta Jota Breno.

O fotógrafo destaca ainda que os aplicativos de entrega expandiram e consolidaram um mercado no qual a imagem faz o primeiro contato com o cliente. “A foto determina o desejo pelo produto, se o consumidor vai ou não provar. Lógico que o que chega à casa e o pós-venda precisam manter o padrão de qualidade”, afirma.
Em 2023, a média mensal de pedidos do Ifood, segundo a própria empresa, já chega a 65 milhões. Principal delivery nacional, a plataforma dispõe de cerca de 300 mil restaurantes parceiros. Nesse ecossistema acirrado, todo diferencial conta, sobretudo a informação visual.
A intenção, contudo, não é sobrecarregar o consumidor de imagens, mas criar uma estratégia com opções. “É preciso saber quais fotos chamam atenção para os produtos puxadores de venda. Não precisa trocar o cardápio em si, mas apresentá-lo de modos diferentes. O cliente digital se cansa mais fácil e tem um tempo de foco cada vez menor”, diz o fotógrafo.
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